Há pouco surgiu a confirmação oficial de que dois dos filhos do ex-ditador Saddam Hussein, Udai e Qusai (acho que é assim que se escreve) foram mortos. Em vida ambos foram déspotas sanguinários, e era bem conhecido o rasto de morte e de terror que deixaram no Iraque. O próprio povo libertado fez questão de festejar exuberantemente a notícia das suas mortes, tão logo a soube.
Mas há algo aqui que não está bem; mesmo para um empedernido conservador e liberal, como eu me assumo, a morte surge sempre como um castigo excessivo. Ninguém, por mais barbáries que tenha cometido, merece morrer. Nem Bin Laden, nem Hussein, nem os algozes do III Reich, nem tampouco estes dois desgraçados.
A morte não está certa - todos o sabemos - e essa é a maior prova da superioridade da cultura ocidental sobre o islamismo!
Ao mesmo tempo, os terroristas da ETA (presume-se que tenham sido eles) voltaram a lançar o terror em Espanha, desta vez em zonas de veraneio (para quem gosta do género). Nenhuma causa, seja no País Basco ou na Tchetchenia, pode sobreviver e assumir-se como justa quando apela ao terrorismo e ao sacrifício de inocentes.
Não aceito a pena de morte mas, ao contrário da esquerda "moderna", advogo o regresso da prisão perpétua. Há que mostrar a esta gente que vivemos num mundo civilizado - ou não vivemos?
2003/07/22
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