Enquanto faço a minha terapia nocturna de Logan, Montecristo e terraço, a olhar as luzes longínquas de Lisboa, vou pensando, meio assustado: e se a vida que vivo for apenas um equívoco? Por vezes temo que, quando as coisas parecem correr - ou encaminhar-se - demasiado bem, apareça alguém ou algo que me diga: "mas tu acreditaste mesmo que tudo isso era para ti?". E lá caio eu desamparado da altura de 50 andares, depois de alguém me cortar os fios invisíveis que me mantinham a flutuar por cima da humanidade.
Mas, enquanto cortam e não cortam, deixem-me ficar a sonhar com aquela viagem de há uma semana atrás, às 4 da manhã, entre a Casa do Castelo (sim, sim, malgré tudo o que já disse, lá estive na festa da rentreé) e Vilamoura. E a ouvir Matt Bianco...
Davam grandes passeios pelo jornal
Há 1 hora