2003/07/21

E-mail

Em "Thinks", excelente romance de David Lodge, traduzido em Português como "Pensamentos Secretos" (isso, e uma capa muito "Margarida Rebelo Pinto style"...), a certa altura um do narradores - um tipo chamado Messenger - pergunta à outra narradora - ops, sou péssimo para fixar nomes - com que frequência abre a sua caixa de correio electrónico. Ela, neófita nessas andanças, diz-lhe que o faz de dois em dois dias, ao que ele se ri e lhe diz que, onde trabalha, toda a gente o faz de vinte em vinte minutos.

Lembrei-me disso ao constatar que, a partir das onze, começo a abrir com uma frequência anormal a caixa de correio; e o pior é que fico genuinamente contente com qualquer forward sem importância que me enviem, ainda que prefira, obviamente, uma mensagem personalizada.

Será isto grave? Terá cura?

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