Será que a cabeça daqueles rapazitos que trabalham na FNAC do Colombo não serve para mais nada a não ser almofada de alfinetes ou cobaia de cabeleireiros alucinados? Há umas horas perguntei a três - três! - espécimes da raça, que se encontravam por detrás de um balcão, se poderia encontrar ali os álbuns dos
The Ordinary Boys ou dos
Delays, e apenas obtive como resposta um olhar bovino, e um "como é que isso se escreve?", seguido de um olhar cúmplice entre eles, tipo "o-
kota-deve-querer-é-qualquer-coisa-da-Madonna-ou-da-Ivete-Sangalo".
Bolas, não estou a falar de nada do outro mundo; são bandas que estão nos tops em Inglaterra - mas isto é Portugal, e cá o que se consome é outra coisa (nem vou dizer o quê para não me cairem em cima). Para não perder a viagem, aproveitei para trazer - sem ajuda "profissional" - os álbuns dos
The Libertines (grande malha!) e dos
Flaming Lips; ah, e o DVD do
"Kenai e Koda", por imposição do Lourenço.
Já agora, considerando que estamos a cerca de um mês do meu aniversário, e atenta ainda a dificuldade que normalmente se tem em escolher presentes (eu pelo menos tenho), deixo-vos aqui a sugestão do primeiro parágrafo, caso vão, ou conheçam alguém que vá a Londres antes de mim (penso ir lá pelo Carnaval, mais coisa menos coisa); julgo que lá não deverá ser difícil encontrar aquele material em qualquer lugar, mas, em caso de dificuldade, a
Tower Records em Picadilly serve sempre de tira-teimas - ou isso, ou uns DVDs dos
Monty Python's, começando pelos episódios do
Flying Circus, claro, mas podendo também incluir os filmes, principalmente "A vida de Brian". Há também os filmes de Peter Sellers, principalmente um dos últimos, de que não me recordo do nome, em que ele fazia de jardineiro - Chauncy Gardener, acho que era assim que se chamava. Delicioso, mas já estou a transivergir, não é?