No meio da "sangria desatada" que deve ser a lista de despesas da RTP, talvez a que vou referir seja apenas uma gota; no entanto, e como "grão a grão enche a galinha o papo", não será de todo descabida a sua revisão. Por que raio de carga de água é que são necessários dois jornalistas - dois! - para comentar cada Grande Prémio de fórmula 1?
Se os homens ainda percebessem alguma coisa do assunto... Mas não - limitam-se a tentar adivinhar o nome dos pilotos de cada carro e, principalmente, a debitar abalizadas estratégias para o desenrolar das corridas. Não sei mesmo se Jean Todt ou Frank Williams não estarão permanentemente a ouvir, nos seus headphones, as importantes opiniões de Carlos Blanco e companhia, para decidirem em consonância.
Outra peculiariedade destes comentadores, que todos os telespectadores de fórmula 1 já devem ter notado, é que, apesar de se encontrarem no local, só começam a relatar qualquer ocorrência que se passe em pista alguns minutos depois de nós a termos visto no pequeno ecrã, e com o tom sensacionalista de quem acabou de descobrir a pedra filosofal!
Agora pergunto eu: com tamanha competência, não seria a coisa muito melhor resolvida com um comentador nos estúdios em Lisboa, e um simples terminal de computador online?
Por mim, prefiro ver as corridas de fórmula 1 no RTL, não porque perceba alguma coisa de alemão, mas porque assim não me enervo tanto.
E já me ia embora sem falar da magnífica vitória de Fernando Alonso; aquele "puto" vai longe; vai, vai!
2003/08/25
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