Desenganem-se os que pensavam que o Bloco de Esquerda era apenas composto pelos sizudos Francisco Louçã e Miguel Portas, coadjuvados por algumas encantadoras Barbies que se entretêm - nos intervalos das visitas ao Frágil - a pegarem nos seus Mercedes e irem à Assembleia da República debitar alguns fait-divers mal ensaiados e inconsequentes.
Existe mais gente e - surpresa! - até têm uma sede; quem o confirma é o "Público", que acrescenta ainda que o citado imóvel se situa num andar alugado de um edifício da Avenida Almirante Reis, e sobre o qual, o dirigente bloquista Sérgio Vitorino afirma ser "muito barato" - tanto que a manutenção da sede naquele espaço, dito "provisório", já se mantém há mais de três anos.
No entanto, toda a bela tem um senão; pelos vistos, e para azar da tribo, foram parar a um prédio de reaccionários, que não compreendem a rebeldia própria destas coisas de esquerda, rebeldia essa que se manifesta em pequenos gestos carregados de simbolismo, tais como avariar os elevadores, não pagar o condomínio, ou fazer barulho às horas que mais lhes aprouver.
S.V., no entanto, minimiza as críticas, e contra-ataca: se queixas existem, elas partem do próprio BE que só tem a lamentar-se pelo facto de o senhorio - que lhes leva "couro e cabelo", pelos vistos - não fazer as obras na fracção que os bloquistas pretendiam.
Típico desta esquerda chic: nós temos direitos, os outros têm obrigações!
2003/08/18
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