"EMMANUEL KANT
O filósofo Emmanuel Kant foi um exemplo de introspecção antes mesmo que Freud tivesse inventado esse curioso método de olhar para dentro. O pai, fabricante de correias, tinha à mão o método mais eficaz de fazer do seu filho um sábio. Por isso Kant passou a vida inteira a estudar e aos sessenta anos escreve o primeiro livro, «Desideratio De Mundo Sensibillis Attque Inteliggibilis Forma et Principiis», (que a Sic, pela mão do Rangel e do Ediberto Lima, pensa adaptar à televisão com o João Baião encarnando o filósofo). Daí para diante, Kant ficou quase tão famoso como o Eusébio ou o José Saramago, sobretudo depois de ter afirmado que «a necessidade apodictiva pode ser descoberta na casualidade». Esta teoria tornou-o talvez tão popular como o seu homónimo, o cantor Emanuel e a sua inteligência era tal que passou a ser considerado como o Manuel Maria Carrilho de Konisberg. E com toda a justiça pois, se não fosse ele, ainda hoje não saberíamos que existimos num sistema apriorístico.
Da sua vida privada pouco se sabe. Apenas se tem a certeza de que era casado, embora ninguém lhe conhecesse a mulher. Dizia-se que ela escutava silenciosamente as teorias do marido enquanto descascava as batatas para o jantar. Mas um dia Kant surpreendeu-a com aquele conceito famoso: «O ego prático possui um imperativo categórico na determinação da sua própria vontade». Então, depois de quarenta e tantos anos de absoluta indiferença pela sabedoria do esposo, ela rompeu num riso histérico e disse:
— Oh! Emmanuel! Essa é mesmo de uma pessoa se mijar a rir!"
Com a devida vénia a José Vilhena.
Arte e fruta...
Há 8 horas
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