Que me perdoem os mais puristas, mas parece-me que Frank O. Gehry (o arquitecto imcumbido do projecto do putativo casino de Lisboa, para os mais distraídos), "já deu o que tinha a dar".
O homem fez o Guggenheim de Bilbao, é verdade, mas sabem qual foi a sua intervenção para a criação desse prodígio? Dobrar uns guardanapos no restaurante, fazer uns riscos avulsos depois do almoço, como aqueles que nós fazemos enquanto estamos ao telefone, e pronto. Depois, um batalhão de japoneses e equiparados, apetrechados com milhares de gigas de informação, e outro tanto de inteligência, transformaram os "rabiscos" do mestre em algo consistente, e a obra surge. A sua equipa é que é genial.
É o "mesmo" que se vai passar cá; o velhote é só foclore!
Não percam, brevemente, outro sacrilégio: desmontar o bluff que, para mim, é Álvaro Siza Vieira - e não, não tem nada a ver com ele ser comunista!
Bons arquitectos? Deixo-vos, para já, entre os contemporâneos, com os nomes de Zaha Hadid, Tadao Ando (que é auto-didacta, como Le Corbuisier - nunca estudaram arquitectura numa universidade) ou Manuel Graça Dias.
2003/07/30
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