É algo dramático, mas quando acontece a quem mostrou tanta arrogância e sobranceria, dá vontade de rir bem alto. Como quando um tipo armado em "pintas" pisa uma casca de banana.
Depois de andarem a apregoar aos sete ventos que José Sá Fernandes, um desses irmãos em que a vontade de protagonismo está anos luz à frente das suas capacidades efectivas, "fazia falta" à cidade de Lisboa, eis agora que o dito acha que "faz mais falta" ao PS do que aos bloquistas que lá o puseram. E, além disso, deve achar que "faz mais falta" à sua conta bancária a garantia de surgir em 2009 como candidato a uma qualquer Câmara Metropolitana pelos sociaistas, do que a insegurança de voltar a concorrer por um BE que, depois do fogacho, inicia agora a sua curva descendente. Por enquanto o tom do BE é contido, para não passarem pela vergonha de se assumir como parte traída, com a humilhação inerente, mas as explicações de JSF para os seus ternos convívios com os seus novos amiguinhos do Rato são para lá de caricatas. Por exemplo, o vereador quase-quase a ficar independente, diz que participou numa reunião da Concelhia do PS, para "ir lá dar contas do meu pelouro". Ou sou eu que ando muito desactualizado, ou as reuniões entre diferentes pelouros, atribuídos a diferentes partidos, fazem-se em sede camarária, seja em reuniões ou assembleias. Excepto, pelos vistos, para JSF, que acha o regaço do PS mais aconchegadinho para explicar - a quem o quiser ouvir - por onde anda a gastar o dinheiro dos lisboetas. O Bloco, qual esposa que não quer acreditar nas evidências, continua a negar que existam divergências, mas dentro de casa vai tentando dar os seus puxões de orelhas a JSF. Mas, como no fado, "eles sabem bem, que ele vai para outra...".
Governar
Há 12 horas
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