O bloguismo tem efeitos secundários, e ninguém me avisou; há três meses, quando se iniciou este espaço, andava eu a ler "A família Trago", do cabo-verdiano Germano Almeida. Gosto muito da escrita de diversos escritores da diáspora, e G.A. é um deles; o livro também era - e deve continuar a ser - muito interessante, e divertidíssimo como só as histórias de africanos o sabem ser. Mas, acreditem ou não, é com vergonha que vos confesso que, desde que fiquei blog-addicted, nunca mais abri o livro - e ele (o livro) não merece.
Eu, que não me conseguia deitar nunca sem (pelo menos) meia hora de leitura, há quase três meses que praticamente não pego num livro. Pelo meio iniciei o excelente "Koba o terrível", de Martin Amis (recomendo também "Água pesada", do mesmo autor), num exercício de zapping livreiro que faço amiúde; mas, mesmo com este, o ritmo de leitura tem sido bastante mais lento do que o que era habitual. E a culpa é deste terrível blog, que me prende aqui horas intermináveis, frente a um bocado de plástico com um écran.
O que é que eu faço?
Um par de óculos
Há 4 horas
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