A crer na enjoativa irracionalidade que contagiou meio mundo relativamente à eleição de Obama, espero bem que amanhã, quando me levantar, já tenha acabado a fome em África, que o messias já tenha deixado cair a dívida, que alguém já tenha tapado o buraco da camada de ozono, e que os soldados americanos no Afeganistão e Iraque já tenham sido chamados de volta.
En passant, não me admirarei também se a América, com o seu potencial bélico, expulsar amanhã os israelitas do seu país, que os palestinianos há tanto cobiçam - tanto que não hesitam em matar os seus filhos! - de forma a que estes pacíficos e razoáveis palestinianos, vítimas de uma perseguição injusta que apenas o HAMAS combate, possam finalmente viver em paz, sem ouvir a palavra "judeu".
O estado de demência que assola metade da população mundial lembra-me aqueles transes colectivos das plateias frente a um "pastor" brasileiro, que lhes vai curar todas as maleitas - mas para pior.
Como ouvi hoje, não deixa de ser curioso notar que esta esquerda sem rumo nem coerência que por aqui passeia o seu folclore, sempre condenou a influência dos Estados Unidos nos restantes países mundiais, mas agora, babados que estão com a chegada do seu salvador, já acham que ele traz no saco de
golf as soluções para todo o mundo.
Lavem a cara, vejam-se ao espelho, ganhem juízo!
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