Vi ontem, ou anteontem, já não me lembro, na RTP2,
"Brava Dança", o documentário sobre os Heróis do Mar que por aí anda. E lá voltaram os anos e a nostalgia da adolescência e da juventude, no deslumbramento que senti ao ouvir os primeiros acordes do
so called "
rock militar". Primeiro os Spandau Ballet, no fabuloso
"Journeys to Glory", e logo depois os nacionalíssimos Heróis do Mar, com o seu primeiro álbum homónimo - e estes com a vantagem de serem portugueses, de terem uma atitude frontalmente a romper com as estéticas supostamente alternativas mas que, de tão implantadas, se tornavam
mainstream, e, principalmente, a enaltecerem a nossa terra, os feitos de quem por cá andou antes de nós. Tudo novo, era o fascínio perfeito, e apenas pensava por que raio não fazem uma estátua a estes gajos?
Resta dizer que os segundos álbuns de ambos os grupos (aliás, no caso dos Heróis foi um
maxi-single, "Amor") me desiludiram, não por não serem bons, mas por desistirem aparentemente do estilo que me fez repensar a abordagem à música.
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