2006/06/20

O dinheiro afinal não compra tudo!

Ontem, ao folhear uma revista que se encontrava na mesa do café onde parei ao fim da tarde, daquelas que saem como suplemento num jornal qualquer, dei com uma entrevista de um tal Renato Berardo, filho de um famoso coleccionador de arte moderna com o mesmo apelido. A minha costela voyeur não me poupou, e lá acabei por dar comigo a ler as declarações do herdeiro. Não comentarei agora a maior parte do que lá ficou dito, mas não consegui conter um enorme arrepio quando li a descrição, pelo próprio, das suas primeiras tentativas de comprar arte. Segundo o entrevistado, só depois de ter adquirido, há alguns anos, um quadro, é que teve conhecimento de que este era uma reprodução, e isto por amável esclarecimento da esposa. Indignado, perguntou então a quem lhe facultou a informação por que motivo não tinham comprado o original, ao que a sua consorte conselheira o voltou a informar de que tal teria sido muito, mas mesmo muito difícil, já que o original se encontra no Louvre e se chama Mona Lisa. E ele contou isto, assim, numa revista.

Pensando bem, acho que também não vou comentar esta parte da entrevista.

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