2003/09/28

O mestre

"Descobri" Possidónio Cachapa, como já descobri alguns outros bons escritores: entrei numa livraria, demorei-me pelas badanas, principalmente do que não conhecia, e comprei "A materna doçura". Era Dezembro, estava na "Valentim de Carvalho" do CCB, e a noite ainda me reservava mais boas surpresas: de seguida, livrinho debaixo do braço, "fui apresentado" aos Gift, que faziam a primeira parte dos Divine Comedy (Neil Hannon não precisa de apresentações, presumo).

Voltando a P.C., acabei por ler esse livro quase "de uma vez", em transe. De seguida, desdobrei-me em promoções ao mesmo junto de todos os meus amigos e conhecidos. Não espero que P.C. me pague comissões ou royalties, mas a divulgação que fiz daquele livro deve ter sido bem superior à que fez a Assírio & Alvim!

É, por isso, com um fascínio confesso, que vejo P.C. a citar-me no seu blog; cita-me a propósito do amor que eu confesso ter à Arrábida, e do amor que eu descobri que os penichenses têm às Berlengas. Por acaso, a sua opinião sobre a vida urbana parece-me não diferir muito da minha, mas, mesmo que diferisse, what a hell! O tipo que era, e é, uma referência para mim, citou-me, e o resto é história!

Quase que me sinto tentado a retomar o romance que tenho na gaveta há uns anos.

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