2005/04/17

Intimidades dirigidas

Este blog tem andado algo intermitente, tal como a disposição do seu autor. Como a maior parte dos leitores saberá decerto, acontecimentos recentes na minha vida fizeram-me repensá-la de alto a baixo. Comecei por querer desistir do blog (e de muitas outras coisas, confesso agora), mas os amigos, e alguma força interior - que nem sei onde fui buscar - acabaram por me permitir continuar em frente. Desculpem a sucessão de clichés, mas até o próprio acto de escrever e pensar em assuntos que aparentem coerência se anda a tornar penoso para mim.

No entanto, parece-me que agora as coisas começam a fazer algum sentido; todo este tempo de introspecção, de meditação, fizeram-me perceber muitas partes da minha vida que estavam "arrumadinhas", sem ninguém lhes tocar, e questionar outras tantas - e sei agora, com alguma clareza, o que quero e o que não quero. É ou não estúpido virmos a perceber que a solução para a nossa felicidade provavelmente esteve sempre à distância de um e-mail ou de um telefonema, e que nós nunca a vimos assim?

(Mais pormenores provavelmente muito em breve; não sei bem o que vai acontecer a seguir, e parece-me até que ninguém sabe nem sequer calcula...)

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