Nos filmes, e até nos livros, toda a gente parece ter sempre a resposta ideal "na ponta da língua", seja qual for a interpelação a que se é sujeito.
Mas, na "vida real", quase sempre ficamos com a sensação de que devíamos ter respondido doutra forma. Normalmente a resposta ideal para determinada abordagem surge-nos alguns minutos - ou às vezes alguns dias, ou até anos - depois da altura em que fazia falta.
Quantas vezes não pensamos "bolas; devia-lhe era ter dito isto e aquilo" - e o "isto e aquilo" tanto pode ser uma refilice qualquer, como uma palavra boa que, na precipitação do momento, não nos surgiu. Ou será que isto só se passa comigo?
2004/04/05
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