2004/01/02

Descentralização?

O "Homem a dias" bem avisou, mas não me serviu de nada: na terça passada, por mais 14,00€, o "Blitz" distribuia uma reedição do "Escrítica Pop", pérola do Miguel Esteves Cardoso que persigo há muito; contudo, e apesar de me encontrar a uns míseros trinta quilómetrozecos de Lisboa, não encontrei desde aquele dia um único posto de venda aqui à volta onde tivesse chegado o livreco, bolas!

Tótó passa para Zézé, Zézé remata...

Digam-me por favor que sou eu que estou a ficar estupidamente exigente, e que o mundo continua normal, mas há bocado fiquei siderado quando vi que o tema de uma peça de alguns minutos, num jornal televisivo (penso que da SIC, mas não garanto, pois raramente vejo televisão), era a história de uma provecta senhora, à beira de festejar o seu primeiro centenário, e cujo maior gosto era ouvir relatos radiofónicos de futebol!

É então isto uma notícia? Bom, a minha mãe tem 61 anos e gosta de ir à pastelaria, enquanto que o meu pai, já com 63, adora touradas. Talvez possamos desenvolver algo de interessante a partir destes dados, não vos parece?

2004/01/01

Profecias

Foi só isto? Já passou? Já estamos em 2004? Não noto assim nada de especial. Mas também ainda agora o ano começou, não é?

E este ano, fiquem sabendo, Portugal não vai ter retoma económica coisíssima nenhuma, a selecção não vai ganhar o Euro, não vão haver sentenças do caso Casa Pia, a Margarida Rebelo Pinto vai lançar três livros, Cavaco e Guterres anunciarão as suas candidaturas presidenciais, João Pedro Pais continuará a cantar (ou a pensar que canta...), Fevereiro terá mais um dia e Francisco Louçã continuará a ter tempo de antena.

Mas também surgirão coisas boas, tenho a certeza!

2003/12/31

Não resisti...

Bom, está bem; prometo reconsiderar. Até lá, desejo-vos um ano de 2004, bem como os que se seguirem, com toda a felicidade do mundo!

And now, it's party time!

2003/12/29

"O fim ou tende misericórdia de nós"

Tudo tem um tempo de vida útil, mesmo que esse tempo seja "para sempre"; não é o caso deste blog, no qual, apesar da sua tenra idade, vou descobrindo uma progressiva perda de qualidade que só me pode ser imputada a mim.

Os motivos para tal não terão interesse para os meus leitores, mas a verdade é que também eles o devem sentir, e a prova disso está nos decréscimos do site meter e dos comentários.

Por isso, aproveitando o fim do ano, e com um título "roubado" a um livro lindíssimo de Jorge Silva Melo, também este blog vai findar esta fase da sua existência. Se voltará ou não, logo se verá.

Obrigado por tudo!