2004/01/31

The difference between men and boys is the price of their toys!


Aqueles que seguem mais atentamente este blog, bem como aqueles que me conhecem (o que coincide, na maioria dos casos), sabem que eu possuo um carrinho destes, o qual se encontra há mais de um ano em processo de restauro. Trata-se de um Alfa Romeo 1750 berlina, de 1972, e a única diferença relativamente ao que surge em cima (que pertence ao Orlando Ferreira, sócio, como eu, mas também dirigente do Alfa Romeo Clube de Portugal) reside na cor que, no caso do meu, é um bellissimo blu ultramarino.

Pois bem, as novidades hoje são que, finalmente, fui levantar o carro ao mecânico, logo de manhã, e era suposto levá-lo de imediato à oficina de bate-chapa para corrigir alguma deficiências do trabalho de restauro da pintura - mas não fui capaz; mal me sentei ao seu volante, e senti o cuore sportivo, intacto ao fim de tantos anos, não consegui largar mais o carro (ainda mal o tinha guiado antes), acabando mesmo por levá-lo para o almoço, e só o entregando para os retoques finais já a meio da tarde.

Che bella macchina, mamma mia!

2004/01/29

Terei sonhado?

Terá sido impressão minha, ou ontem li mesmo aqui um post em que se ansiava pela publicação do Relatório Hutton? É que hoje já lá não encontro nada.

Bom, seja como for, e caso não saibam, o citado documento já é conhecido.

But it's not quite as you expected...

2004/01/28

Por falar em São Pedro de Moel...


...nem uma pedra poderia ficar indiferente a este mar!

Will Eisner


Já vos tinha dito que adoro os desenhos de Will Eisner? De acordo, também gosto de Hugo Pratt e Milo Manara, mas desses é politicamente correcto gostar; agora Eisner, artista dum género "menor", como são os comics norte-americanos, passa despercebido a muita gente - e contudo, o seu traço é simplesmente genial.

2004/01/26

Saudade


Gostava de estar sensivelmente no lugar de onde esta foto foi tirada (uns metros mais a sul, está bem).

A morte

Soube ontem, um pouco depois de todos os meus compatriotas, pelos vistos, que um jogador do Benfica tinha morrido logo após um jogo de futebol devido a uma síncope cardíaca. Acreditem ou não, nunca tinha ouvido o nome do jogador em questão, apesar de militar numa das principais equipas portuguesas. Agora já sei: chamava-se Feher, e era húngaro.

A morte deste jovem impressionou-me bastante, como a toda a gente, de resto; mas muito mais me impressionou a autêntica guerra de imagens e títulos que os abutres do costume usaram na sua ânsia por audiências. As imagens do jovem a sorrir, e a cair em seguida na relva, passaram em todas as estações de televisão até à náusea. Todos os jornais de hoje chamavam o tema à primeira página, com títulos a condizer - até o sóbrio "Público" apresentava em destaque o cinematográfico título "Morte no estádio"!

Como já disse antes neste blog, e ao contrário da Ana, convivo mal com a ideia da morte, principalmente quando inesperada e assim injusta; mas convivo pior ainda com este tipo de gente que chafurda na desgraça alheia, arautos de uma espécie de moralismo de pacotilha. Mas compreendo a fobia: morte, directo, futebol, é uma trilogia irresistível - alguns só devem estar a lamentar não ter havido sangue!

2004/01/25

Preciso de ideias!

Vou sugerir à administração que me comece a remunerar ao quilómetro. Esta semana, por exemplo, conto estar na Praia da Rocha na Terça e Quarta, em Peniche na Quinta, e em Don Benito, Espanha, na Sexta - e depois, tenho como hobby os ralis, uma actividade em que se passa os dias dentro de um carro!

Ora, o que eu precisava dos meus leitores é muito fácil: espero que me dêem sugestões de actividades alternativas (não alternantes!), sabendo que eu quero fazer algo que não me ocupe mais de duas horas diárias, seja muito bem pago, seja agradável e fácil de fazer (tipo "experimentador-de-sofás-com-vista-para-o-mar" ou "comentador-de-televisão-especialista-sobre-tudo"), e que me permita não ir trabalhar quando não me apetecer, sem que por isso seja penalizado.

Muito agradecido.

Kota

Esta noite caí na asneira de não levar o meu carro para um jantar com amigos, em Lisboa, e acabei por ficar até às quatro da manhã (!) num bar irlandês, a ouvir um brasileiro (!!) a cantar "Karma Chameleon" (!!!), dos Culture Club, e outras coisas do género.

Estou a ficar velho para estas coisas; salvaram-se as pints de Guinness, que me fizeram lembrar que não pode demorar muito para voltar a Londres - e, desta vez, também à Irlanda, espero!

Homer


Lisa: What do you say to a boy to let him know you're not interested?
Marge: Well, honey, when I...
Homer: Let me handle this, Marge, I've heard 'em all. "I like you as a friend." "I think we should see other people." "I don't speak English." "I'm married to the sea." "I don't wanna kill you, but I will." ... Six simple words: "I'm not gay, but I'll learn."

Sunday, bloody Sunday!

Quem concorda comigo, que o Domingo é dia de neura, ponha um dedo no ar!

Já está? Então agora aqueles que gostam do Domingo ponham também um dedo no ar!

Podem baixar; vou contar os dedos e já decido.