2008/12/02

Da pobreza de espírito:

Há coisas curiosas: ontem, quase no fim dum jogo de futebol ali para os lados da Segunda Circular, Anderson marcou um golo soberbo "de bicicleta", só não tendo reposto a justiça no jogo porque o Vitória merecia ganhar. Se o mesmo golo tivesse sido marcado por um jogador do Benfica na baliza adversária, hoje não teriam faltado manchetes e notícias a perorar sobre o "excelente recorte técnico" e outras banalidades semelhantes com que os jornalistas desportivos costumam "encher chouriços". Como foi um golo do Vitória, foi apenas um frango de Quim.

De uma maneira ou de outra, pela positiva ou pela negativa, o protagonista continua a ser o Benfica; os outros são meros figurantes que ajudam as coreografias.

Pobre país este, que não consegue destapar as tacanhas palas que há décadas lhe tapam futebolisticamente os olhos, e que continua a acreditar que apenas existem por aqui três clubes.