2004/07/16

A música da minha vida (válido só para hoje)

O Cristóvão, do novel e muito bom "Quase famosos", deixa-nos uma questão pertinente e a que volto sempre: se tivesse que escolher, qual seria a "música da minha vida"?

Penso, repenso, e chego à conclusão de que não há músicas da minha vida. Talvez influenciado pelo boy with the arab strap de que ele fala, penso logo em "I fought in a war", dos Belle & Sebastian; é uma canção quase perfeita, mas será essa "a tal"? Não, acho que não; e o "Train in Vain", dos Clash? Ná, também não é essa. Talvez "Concrete Sky", da Beth Orton, ou, quiçá, "Birthday Girl", dos Microdisney? Desisto; não há "músicas da vida" de ninguém - há apenas otovermes, como diz a Papoila.

E já agora: quais são as "músicas da vida" dos meus leitores?

2004/07/12

Dói, não dói?

O Bloco de Esquerda anunciou a apresentação de uma moção de censura a um Governo que ainda nem empossado foi, e cujas políticas consequentemente desconhece; mais, presume-se (é uma das exigências de Jorge Sampaio) que este Governo continuará a linha de actuação do anterior, ao qual nunca foi apresentada qualquer moção de censura. Serão necessários comentários?

That´s for ever, she said!

Já houve um tempo em que o único critério em que me baseava para ir ou não a um concerto era a qualidade dos artistas em questão; foi por isso que, entre muitos outros, fui ver Lloyd Cole & The Commotions há uns quinze anos ao Pavilhão de Cascais.

Não me arrependo, mas entretanto cresci, aburguesei-me, tornei-me comodista, e percebi que, não deixando aquele de ser um dos critérios primordiais, muitos outros haverá a levar em linha de conta, como por exemplo o local em que estamos - e é por isso que tenciono voltar a ouvir Lloyd Cole, dia 28 de Agosto, em Óbidos.